O presidente do Benfica Luís Filipe Vieira teceu esta sexta-feira duras críticas a Pinto da Costa, reagindo às recentes declarações do líder portista, em torno do caso Luisão.
"Não
vou tolerar que façam uma cruzada bárbara em redor de Luisão. Há quem
se aproveite para atirar pedras. Para quem falou em vergonha, vamos
fazer um pequeno exercício de memória: Vergonha é ser condenado por
corrupção desportiva; Vergonha para o país foi saber-se que houve quem
corrompesse árbitros com prostitutas e outros esquemas; Vergonha é
recordar a imagem de árbitros como José Pratas e outros a fugirem de
campo de jogadores e adeptos; Vergonha é agredir jornalistas por terem
opinião”, afirmou Luís Filipe Vieira, na inauguração da Casa do Benfica
da Batalha, onde marcaram presença cerca de 500 adeptos encarnados.
"É
evidente que todos nós – Luisão incluído – gostaríamos que aquele
episódio não tivesse acontecido, mas pôr em causa a boa-fé, o carácter e
a palavra do nosso capitão é algo mesquinho e totalmente inaceitável",
atirou o líder encarnado.
"Vergonha é intimidar pessoas do
próprio clube apenas porque pensam de forma diferente; Vergonha é
ameaçar ou agredir jogadores apenas porque estes não querem renovar ou
ser emprestados; Vergonha é não ter memória; Vergonha é ter ordenados em
atraso e fazer de conta que não se passa nada; Vergonha é saber que
algumas pessoas gozam de total impunidade em Portugal", prosseguiu Luís
Filipe Vieira.
"E mesmo assim, com tudo o que disse atrás, vêm
agora algumas senhoras da má vida querer passar a ideia de virgens
ofendidas? E nós toleramos isto?", criticou o presidente das águias, num
discurso muito forte.
"O Conselho de Disciplina da Federação
tomou hoje uma decisão. Não a vou comentar e respeito-a. Saberemos
respeitar as decisões, mas também saberemos defender os nossos. Que
ninguém tenha dúvidas", garantiu.
"Por tudo o que acabei de
dizer, queria pedir a todos os benfiquistas o maior apoio a Luisão e a
toda a equipa do Benfica. A época que agora começa é responsabilidade de
todos. Dos que jogam e dos que estão nas bancadas, dos que dirigem, dos
sócios, dos adeptos… de todos", observou. (Aqui)
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